AWB [Airway Bill], quem é quem no conhecimento de embarque aéreo?

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Veja quais são as informações para que o seu conhecimento de embarque aéreo AWB (AirWay) esteja de acordo, e sua importação ou exportação seja liberada mais facilmente.

Em todo processo feito pelo modal aéreo, independente de importação ou exportação, é gerado um documento chamado AirWay Bill, ou conhecido como AWB, que nada mais é do que o conhecimento de embarque aéreo da carga. Este documento é um dos três essenciais que são emitidos em um processo, sendo os outros dois a Commercial Invoice e o outro o Packing List (Saiba mais).

Este conhecimento de embarque aéreo em formato de documento apresentará informações essenciais para que a operação esteja correta e, neste artigo mostraremos o famoso “quem é quem” em cada campo e o que deve ser apresentado em cada campo específico.

1 – O AWB como deve ser:

Todas as informações do AWB devem ser descritas e conferidas antes que o original seja emitido, para assim evitar possíveis penalidades, multas e até processos administrativos.

É importante que nele estejam descritas as devidas informações, conforme abaixo:

a) Shipper:

Empresa que enviará a carga, sendo esta aqui classificada como exportador. Deverá constar dados como Razão social, Endereço, CNPJ ou similar, em caso de carga importada e contatos, como e-mail e telefone.

b) Consignee:

É nesta parte que algumas pessoas divergem sobre o correto. O consignee é o adquirente da carga e neste campo deverá ser informado os dados do comprador da carga, como Razão social, Endereço, CNPJ (em caso de importação) ou similar e contatos como e-mail e telefone. Para casos de importação feitas por Trading, ou seja, por Encomenda e/ou por Conta & Ordem, neste campo deverá ser os dados da mesma.

c) Notify / Issuing Carrier’s Name and City:

Diferentemente do campo Consignee, caso a carga seja destinada a importação direta ou modalidade encomenda, apenas a frase em inglês “Same as Consignee” é aceita. Em caso de processo “Conta & Ordem”, é indicado informar os dados do comprador da carga.

d) Iata’s Code:

Número IATA do emissor do AWB, seja ele a Cia aérea ou o Agente de Carga responsável por isto. Normalmente não é um campo obrigatório mas interessante que seja preenchido.

e) Place / Airport of Departure:

Nesta aba será preenchido o aeroporto de embarque da carga.

f) Place / Airport of Destination:

Campo obrigatório onde é mencionado o aeroporto de destino.

g) Flight date + Number of the flight:

São nestes lugares onde o número do vôo e a data são informados. É interessante ressaltar que estas informações, caso existam escalas ou trocas de aeronaves, deverão ser informados todas as informações, desde a origem até o destino.

h) Demais campos:

A partir destes serão e deverão ser informadas as quantidades de embalagem, o peso bruto total, o peso taxado, a descrição da mercadoria, o tipo de embalagem, a metragem cúbica e se a carga é fumigada, em caso de pallets de madeira.

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Fig.1 – AWB emitido (Conhecimento de Embarque Aéreo)

i) Campos de valores e datas.

São nestes lugares que são informados os valores de Frete aéreo, THC e demais taxas, assim como o local e data de embarque.

2 – Algumas curiosidades sobre o AWB:

Existem alguns pontos a serem considerados nos AWBs para que eles sejam totalmente aceitos internacionalmente por qualquer recinto aduaneiro. Aqui no Brasil, este documento deverá ser assinado e carimbado pelo emissor, ou seja, tanto para a importação quanto para a exportação, o mesmo só terá validade se isto ocorrer.

Diferente do BL, onde o NCM deve ser mencionado, no AWB não existe esta regra, fazendo com que o Importador ou mesmo o exportador peça a inclusão desta informação.

Existem outras informações que devem ser consideradas como este documento sempre acompanha a carga e, é disponibilizado em balcões da Companhia Aérea que fará o transporte da carga, no aeroporto de destino.

Outra questão também é que caso este documento não tenha valores de frete e seja embarcado, com a informação “AS AGREED”, o agente de cargas responsável terá que entrar com uma solicitação junto a RFB para a normalização deste.

Já para finalizar, antigamente os embarques aéreos eram registrados no antigo MANTRA, que era um sistema de embarques e chegadas de cargas aéreas, que não comunicavam com nenhum sistema da Receita Federal, como o Siscomex e o Siscarga. Atualmente, o Mantra deixou de existir e foi substituído pelo CCT, conforme neste artigo Os Desafios E As Oportunidades Após A Implementação Do Portal CCT Segundo Gerente De Cargas Da Lufthansa – IDATA

3 – Como podemos te ajudar?

A iDATA Sistemas de Importação e Exportação permite que todo processo de checklist de documentos, o que falta para ser terminado e mesmo informações extras seja competada e seu processo, tanto de importação quanto de exportação esteja redondo.

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Fig. 2 – Checklist documentos.

Nós daA iDATA Sistemas de Comércio Exterior, emitimos dentro do software os conhecimentos aéreo, marítimo e rodoviário para importação e exportação. conheça aqui esse recurso.

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