Os Desafios e as oportunidades após a implementação do Portal CCT segundo Gerente de cargas da Lufthansa

Confira aqui a entrevista exclusiva com Ditmar Schoendorf (Gerente de cargas da Lufthansa Cargo AG) sobre os desafios com a chegada do novo Portal CCT da Receita Federal.
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Atualmente, a iDATA Sistema de Comércio Exterior oferece duas ferramentas para transmitir informações ao CCT. A primeira é o Sistema COMEX iDATA Desktop, enquanto a segunda é o Sistema iDATA CCT WEB. Sempre visando proporcionar o máximo de qualidade aos seus clientes, a iDATA Sistema de Comércio Exterior produziu a tecnologia do Portal CCT, em parceria com a Grupo TriStar, empresa com mais de 25 anos que presta serviços para todas as etapas da atividade aeroportuária, desde assistência terrestre a companhias aéreas e manuseio da carga aérea.

Mantendo-se em constante atualização, a iDATA busca a melhoria contínua, incorporando novas funcionalidades e recursos para tornar a experiência no CCT mais eficiente e automatizada.

 

Novo Portal CCT

Em 2023, o Siscomex MANTRA, que já vinha enfrentando desafios em termos de modernização e agilidade frente ao cenário atual do Comércio Exterior, foi substituído pelo Portal CCT (Controle de Carga e Trânsito), como o sistema oficial de controle de cargas aéreas brasileiras (para mais informações, clique aqui).

O Portal CCT foi introduzido para integrar os sistemas das Companhias Aéreas e dos Agentes de Carga ao Portal Único do Comércio Exterior, em substituição à plataforma anterior.

O principal propósito desse sistema é alinhar-se com as diretrizes de facilitação, simplificação e harmonização dos regimes aduaneiros e das práticas aduaneiras. Essa mudança tem como objetivo otimizar o fluxo logístico das cargas, minimizando a necessidade de intervenções constantes por parte das autoridades aduaneiras, contribuindo para o processo de importação (já falamos em posts anteriores, veja aqui).

Com a implementação do CCT, dois intermitentes foram diretamente impactados: Agentes de Cargas e Depositários. Os Agentes de Cargas seguem os prazos estabelecidos de quatro horas para voos de longa distância e 30 minutos para voos de curta distância, para manifestar as cargas sob sua responsabilidade. Importante ressaltar que o envio desses dados não está condicionado à informação prévia fornecida pelos transportadores.

Por outro lado, os Depositários têm a responsabilidade de receber as cargas descarregadas no aeroporto e destinadas ao recinto alfandegado de sua gestão em até 12 horas após a chegada da aeronave.

 

Lufthansa Cargo AG

Um dos parceiros essenciais da iDATA Sistema de Comércio Exterior, que tem desempenhado um papel colaborativo vital ao fornecer informações sobre o Portal CCT, é a Lufthansa Cargo AG, empresa aérea de carga alemã e uma subsidiária integral da Lufthansa.

A Lufthansa Cargo AG opera serviços de transporte aéreo de carga e logística em escala global, sendo não apenas a principal transportadora de carga aérea da Europa, mas também uma das maiores do mundo.

Para oferecer uma visão aprofundada sobre os principais desafios enfrentados por uma transportadora aérea no contexto do novo sistema oficial de controle de cargas aéreas no Brasil, e para esclarecer todas as dúvidas que ainda possam existir sobre esse assunto, conduzimos uma entrevista exclusiva com Ditmar Schoendorf, gerente operacional de cargas da Lufthansa Cargo AG.

 

Vantagens do novo sistema

Com o Portal CCT, houve uma evolução em diferentes procedimentos durante o controle de cargas de importação. Para Ditmar Schoendorf, uma das principais melhorias com a saída do Siscomex MANTRA, foi a transparência, rapidez e segurança de informações.

“O que os despachantes aduaneiros mais buscam é transparência e informação, pois a perda de tempo é muito grande em relação ao gerenciamento de risco. Com o Portal CCT todo esse gerenciamento de risco acontece de maneira prática e ágil. Na Lufthansa Cargo, por exemplo, após 1 hora que o avião decolou, em um voo de 13 horas, as informações já migram automaticamente para dentro do CCT”.

Com um novo sistema, espera-se que todo tipo de entrave que ocorria com o Siscomex MANTRA seja solucionado, gerando menos risco durante a locomoção de cargas.

“A ideia é que a Receita Federal possa fazer esse gerenciamento de risco antes, traduzindo para o cliente final um processo deliberatório praticamente resolvido, diminuindo a armazenagem, complexidade e aumentando a agilidade para o cliente final, que é o maior interessado”, afirmou o gerente operacional de cargas da Lufthansa Cargo AG.

 

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Desafios enfrentados

Apesar de grandes avanços no controle de cargas aéreas brasileiras com a troca do Siscomex MANTRA para o Portal CCT, ainda há desafios enfrentados tanto por companhias aéreas quanto por agentes de cargas. Segundo Ditmar Schoendorf, passar a informação como companhia aérea no agenciamento de carga para profissionais de TI foi uma grande barreira que precisou ser ultrapassada.

Quando perguntado sobre como identificar os erros que mais acontecem no uso do novo sistema durante o dia a dia de uma transportadora aérea, o gerente operacional de cargas da Lufthansa Cargo AG afirma que ainda há dificuldades para visualizar os erros com antecedência.

“É muito restrito o que conseguimos enxergar como transportadoras. Isso só fica claro para todos os intervenientes quando começa a entrar o manifesto de carga. Esse é o ponto a partir do qual a gente consegue vislumbrar a associação”.

Para Ditmar Schoendorf, quando se fala em Portal CCT, é primordial a qualidade da informação. O gerente operacional de cargas da Lufthansa Cargo AG ressalta que com menos ruído na troca de informações, ou seja, quanto menos tempo gasto para entrar no sistema e acertar algum detalhe, mais eficiente será cada tarefa.

“O CCT ainda é um sistema novo, sofremos com algumas inconsistências no começo, mas precisamos reportar. A maioria dos problemas tem a ver com a qualidade da informação, se falta a identificação de um consignatário tem que esperar, ou então se alguém esquece de colocar alguma informação, tem que aguardar novamente”.

 

Para aprofundar-se mais sobre o assunto, acesse aqui o vídeo e confira a entrevista na íntegra.

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